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Reduzindo a Separação entre SSMA e Outras Áreas: Um Caminho para o Alinhamento Estratégico


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O que estamos fazendo para reduzir “eles” e “nós”?

Muitas vezes, os departamentos de produção, operações, finanças e recursos humanos não têm uma comunicação fluída com a equipe de SSMA, resultando em um desalinhamento estratégico e operacional. Enquanto a SSMA foca em reduzir acidentes de trabalho e melhorar as condições ambientais, outras áreas podem priorizar a eficiência operacional e a redução de custos, frequentemente sem considerar os impactos na segurança e na saúde dos trabalhadores. Essa falta de integração faz com que as medidas de SSMA sejam vistas como obstáculos à produtividade, em vez de elementos essenciais para o sucesso sustentável da empresa.

A área de Segurança, Saúde e Meio Ambiente (SSMA) frequentemente se encontra isolada do restante da empresa, operando como uma entidade separada com suas próprias equipes, processos e prioridades. Esse isolamento pode ser resultado de uma falta de compreensão e valorização da importância da SSMA por outras áreas da organização, ou pode ser que a própria SSMA crie esse isolamento através de suas ferramentas e práticas. Atuamos frequentemente com uma visão de silos, direcionando o time para uma perspectiva isolada que impacta negativamente a colaboração e a humanização nas organizações.

Reclamamos das demais áreas, mas como de fato estamos sendo diferentes? A desconexão entre a área de SSMA e o restante da empresa pode ser observada nos processos e práticas diárias. Processos divergentes e a falta de coordenação criam um ambiente onde as melhores práticas de segurança, saúde e meio ambiente não são incorporadas nas operações diárias. Por exemplo, a implementação de novas tecnologias ou alterações nos processos de produção pode não envolver a equipe de SSMA desde o início, levando a riscos não identificados e a soluções subótimas.

Sem uma integração adequada, a SSMA se torna uma função reativa, respondendo a incidentes e conformidades regulatórias em vez de atuar proativamente na prevenção de riscos. Culturalmente, isso também significa que a segurança e a sustentabilidade são vistas como responsabilidades exclusivas da equipe de SSMA, em vez de serem responsabilidades compartilhadas por todos os colaboradores. Uma das principais formas de isso acontecer é através da implementação de sistemas de gestão complexos e altamente especializados que não são facilmente compreendidos ou acessíveis para outras áreas da empresa. Essas ferramentas podem incluir procedimentos detalhados de segurança, requisitos de conformidade ambiental e protocolos de saúde ocupacional que, embora essenciais, podem parecer desconectados das operações diárias para os colaboradores de outras áreas.

Além disso, a SSMA frequentemente utiliza jargões técnicos e métricas específicas que não são bem compreendidos fora do seu domínio. Termos como "análise de risco", "indicadores de desempenho de segurança" e "auditorias de conformidade" podem criar uma barreira linguística que dificulta a comunicação e a colaboração interdepartamental. Outro fator que traz conflitos ainda maiores é a dicotomia entre o certo e o errado: NÓS, Segurança do Trabalho, certos e ELES, que “apenas” fazem operação, errados. Essa linguagem especializada faz com que a SSMA seja vista como uma função distante e independente, em vez de uma parte integral da operação da empresa.

A abordagem reativa da SSMA também contribui para esse distanciamento. Em vez de serem envolvidos proativamente nos processos de planejamento e desenvolvimento de projetos, os profissionais de SSMA são frequentemente chamados apenas quando ocorre um incidente ou há uma necessidade urgente de conformidade regulatória. Isso reforça a percepção de que a SSMA é uma função secundária, cujo papel principal é resolver problemas após eles terem surgido, em vez de prevenir riscos e promover uma cultura de segurança.

Outro ponto de distanciamento é quando a área de EHS concentra-se exclusivamente em cumprir regulamentos e padrões externos, em vez de se alinhar com os objetivos estratégicos e operacionais da empresa. Quando as iniciativas de SSMA são vistas principalmente como uma forma de evitar multas e sanções, elas parecem desconectadas das metas de negócios mais amplas. Isso leva a uma falta de apoio e engajamento de outras áreas da organização, que não veem o valor agregado das práticas de SSMA para o sucesso global da empresa.

Essa separação entre áreas se manifesta em KPIs conflitantes, processos divergentes e priorizações financeiras competitivas, fragmentando os esforços e prejudicando os resultados globais da empresa. E então, como mudar a linguagem de toda a área de SSMA? Como mudar processos e KPIs para a convergência entre departamentos? Como estabelecer essa governança?


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  1. Alinhamento de KPIs e Objetivos: Desenvolva KPIs que incentivem a colaboração e alinhem os objetivos da SSMA com os da empresa.

  2. Integração de Processos: Crie processos integrados que evitem divergências e promovam a cooperação entre diferentes áreas.

  3. Prioridades Sincronizadas: Alinhe prioridades financeiras e de recursos para garantir que todos estejam trabalhando para um objetivo comum.

  4. Capacitação Contínua: Invista em treinamento contínuo para que a equipe esteja preparada para as novas demandas e desafios.

  5. Comunicação Efetiva: Promova uma comunicação clara e constante para evitar mal-entendidos e garantir que todos estejam na mesma página.


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Gostou dessa reflexão? Compartilhe suas ideias e experiências nos comentários! Vamos juntos transformar a área de SSMA e promover uma cultura de segurança sólida e eficaz.



Helena Mazzotti, engenheira Ambiental, de Segurança do Trabalho e de Proteção e Combate à Incêndio, especialista em Tratamento e Disposição Final de Resíduos, com 20 anos de experiência em QSMS

 
 
 

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